4.06.2008

Douro

Douro que tuas águas desprendes
De cristal abraçando margens
Num fio de água estendes
O espelho de belas paisagens

Ânsia debruçada na corrente
Leve segue sem abandonar
Cativo como a serpente
Correndo lentamente neste olhar


Que vejo nos braços navegar?
A sede que aquece o beijo?
O nú que tua face inspira.

Que prende e faz caminhar
Num íntimo e fresco desejo
O leito em que o teu corpo transpira!

1 comentário:

  1. Parabéns amigo finamente começo a ver o teu sonho realizado...depois de tantos anos de poesia eis o teu livro! Desejo-te as maiores felicidades do mundo e aproveito para te elogiar todas as palavras deste poema lindo o nosso rio e maravilhoas as as tuas palavras! Beijinho da amiga vânia

    ResponderEliminar