8.06.2010

Dei os meus olhos às borboletas



Dei os meus olhos cansados às asas das borboletas
Assim elas vão pousar com alegria nas flores
Polinizando as dores sem tristezas e lamentos
Sem deixar para o amanhã a taça da felicidade
Voando como duas crianças com alegria sem tempo
Beber no azul do céu cada anjo que sempre nos corre
Semeando palavras sem medo com as suas asas ao vento
Correndo de flor em flor sem por em questão a vida
Aceitando o bem e o mal sem descerem aos infernos
Sem tocarem a arrôgancia que as leis do mundo provocam
Morrendo a cada dia felizes como quem nasce para sempre
Oferecendo o dia que finda à natureza Deusa mãe!


manuel feliciano

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