9.29.2010

Era de madrugada

Era de madrugada e minha púbis ainda acesa
O sol escondido, e eu já reclamando o teu corpo
Uma foice entre os dedos ceifava-me entre a vulva
Aguçados por um toque suave e profundo
Que me enche de carícias e me dá água na boca
Era sede tão suave que nossas bocas emanavam
Tua cona borboleta vinha pousar em meu pénis
Era desejo e paixão que o nosso corpo pedia
E um bosque de tesão em nossos sexos ardia
E o meu corpo fremente pedia-te para me entrares
Minha língua rastejava no teu fresco pentelho
Como fogo que queimava e incendiava a fantasia
Eram de sol os teus seios e mais sede me fazia
E eu louca de desejo, pedia-te para me beijares!



Dueto Manuel Feliciano & Catarina Camacho

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