10.06.2010

Eternamente

Uma orquídea de sol cruzou-te a boca
E nenhum Outono ousou levar-te a voz
Nem sequer o vento te enrugou a alma
Nem o gelo fendeu a luz do teu rosto
Voaste em ave eterna ao cair da folha
E devolveste os ramos ao amor sedento
A chuva é-te flor nas sílabas do rosto
Que eu colho na placenta azul do céu.

Poeta Manuel Feliciano

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