3.04.2011

Teresópolis

Em Teresópolis perguntei pelo coração da chuva
E as palavras anémicas da sua boca
Que fenderam o estômago da montanha
E as almas soergueram-se das minhas pálpebras
Correndo em planícies de sorrisos
Rasgando os muros do infinito
Escrevendo o amor em árvores sem tempo
E dando as mãos a estrelas que ainda choram
Riram-se da chuva nauseabunda sem memória
Incapaz de ter o amor que um dia a salve.


manuel feliciano

Sem comentários:

Enviar um comentário